quarta, 25 de maio / 2016

   Quando Ana Gabriela da Silva, hoje com 22 anos, enfrentou um caso de acidente na família, teve a percepção do quão importante é a doação de sangue e os resultados positivos que a mobilização entre a comunidade provoca. “Hoje posso doar sangue e ajudar de alguma forma. A gente nunca sabe quem vai precisar”, diz.

   Ana Gabriela está entre as dezenas de alunos que se mobilizaram para a campanha de doação de sangue, realizada pela Fundação Hemominas em parceria com a PUC Minas Poços de Caldas. A campanha que aconteceu nessa terça feira, 24 de maio, veio acompanhada do cadastro para doação de medula óssea. Para a coordenadora da Fundação Hemominas em Poços de Caldas, Cibele Angélica de Souza Spina, a parceria é fundamental, uma vez que viabiliza de forma mais eficaz a campanha de conscientização em um período em que há pouca procura para doações. “No inverno é mais difícil conseguir doadores. Temos um percentual de 80% do estoque, mas o sangue é um produto perecível e tem uma validade muito curta”, diz.

   Para a professora do Curso de Enfermagem, Heloísa Helena Nímia, a interação em prol do bem comum é muito importante. “A dificuldade está em transferir as máquinas do Hemominas para o campus da PUC, mas a adesão dos alunos é muito boa. A comunidade e a Universidade ganham com isso”, conta.

   Carolline Ferreira de Oliveira, de 21 anos, conta que tem o hábito de doar sangue pelo menos três vezes ao ano. A campanha de doação no campus da PUC foi um estímulo a mais para a aluna do Curso de Direito. “Acho uma ação de extrema importância. Por que não doar se você pode? Não dói, não machuca e trata-se de uma questão maior, ajudar quem precisa”, diz.

   Com o mesmo pensamento, Lídia Lessa Koza, aproveitou a oportunidade para doar sangue pela primeira vez e o cadastro para doação de medula óssea não ficou de fora. “Sabemos que a compatibilidade de medula óssea é difícil e tem muita gente precisando. Essa é uma boa atitude que todos deveriam ter”, diz.

   Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 cerca de um milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total de aproximadamente 2,6 milhões de doações registradas no ano. Dados também mostram que em 2013 e 2014, houve aumento de 5% nas coletas de bolsa de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Enquanto isso, as transfusões de sangue aumentaram 6,9%, passando de 3 milhões de procedimentos em 2013 para 3,3 milhões no ano passado. Para Cibele, doar sangue deve ser uma campanha contínua. “O sangue não tem substituto. A necessidade do uso é constante, uma prática da medicina e ele é perecível. Por isso, precisamos sempre de doador”, afirma.

 

 

 


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