quarta, 05 de outubro / 2022

"A vida é feita de ciclos. Ciclos que se abrem, ciclos que se fecham. Para fazer bem um ciclo, é preciso que o ciclo precedente seja um grande alicerce. É o que estamos vivenciando em uma experiência importante e bonita na PUC Minas que é o ciclo propício, fecundo, protagonista e de grandes conquistas para que possamos dar este passo", ressaltou o grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, durante a cerimônia de transmissão de cargo e de posse do reitor da PUC Minas, professor doutor pe. Luís Henrique Eloy e Silva nesta terça-feira, 4 de outubro, no Teatro João Paulo II, Campus Coração Eucarístico. Pe. Eloy e Silva é o oitavo reitor da PUC Minas. A solenidade contou com a presença da comunidade universitária e de autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário de Minas Gerais.


Dom Walmor presidiu a cerimônia de posse do oitavo reitor da PUC Minas. Crédito: Raphael Calixto.

Na ocasião, Dom Walmor destacou que a PUC Minas é uma história de muitas relevâncias. "A história da PUC Minas se constrói com corações de estudantes, de professores, de mentes iluminadas, de gente comprometida, de qualidade na alta administração e em tudo aquilo que se faz nesta Universidade complexa, que dela tem que se aprender muito". Durante o discurso, fez referência àqueles que precederam a administração da Universidade. "Quero me referir a Dom Antônio dos Santos Cabral, primeiro arcebispo da Arquidiocese que teve o coração e lucidez de começar esse caminho que nos faz chegar aonde estamos chegando. Reverencia aos operários e operárias de primeira ordem, de hoje, e daqueles que virão levando adiante acesa a tocha no mundo da educação, da cultura e da comunicação", ressaltou.

 O termo de posse foi lido pelo secretário geral da PUC Minas, professor Ronaldo Rajão Santiago, e assinado pelo grão-chanceler e pelo novo reitor. Na sequência, o novo reitor recebeu das mãos do grão-chanceler o Ato de Designação. Em um momento simbólico, ocorreu a troca de lugares entre os reitores na mesa solene, marcando, assim, a transmissão de cargo. Após este momento, a professora Natália de Miranda Freire, consultora jurídica da Universidade, entregou ao professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães uma homenagem da comunidade universitária da PUC Minas.

Em seu discurso, Dom Mol manifestou a gratidão aos diversos atores da comunidade universitária. Mencionou os 93.400 mil alunos nas centenas de cursos ofertados. "Os estudantes são o maior e melhor fator de estimulação do Ensino Superior. Resultado de suas parcerias pedagógicas com docentes, no processo de ensino aprendizagem, em tempos de elevação dos desafios a níveis extenuantes". Expressou gratidão aos 2.225 professores e professoras desta casa. "Corpo docente altamente comprometido com a qualidade do Ensino, Pesquisa e Extensão e com a identidade e missão humanista desta Universidade". Frisou. Ainda, a importância dos 2.936 servidores de educação superior, os funcionários da Universidade. Mencionou os membros das entidades de classe da PUC Minas: estudantes do DCE; dos professores e professoras da Adpuc, representados pela professora Tânia Cristina Teixeira; e da Assuc, representada por sua última presidente, Emmanuele Silveira. Destacou o papel dos conselheiros e conselheiras do Conselho Universitário (Consuni), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), Conselho de Gestão e Política (Congesp) e Conselho Estadual de Educação (CEE), responsáveis pela gestão administrativa e acadêmica da Universidade. "É um seleto grupo que pensa a Universidade, estuda seus caminhos e decide seus rumos. Nos conselhos, a PUC, que são muitas, torna-se uma só". Dom Mol frisou que neste ano completou 33 anos na PUC Minas, sendo 15 destes como reitor, precisou muitas vezes "discernir, escolher, arriscar, decidir, afinar". E completou: "Aprendemos que a universidade é vida e não vaidade; é conhecimento vivo e não erudição estéril; é feita de gente, de humanos e humanas, como artisticamente mostra a campanha do Vestibular de 2022".

Oitavo "primeiro servidor" da Universidade


O prof. dr. pe. Luís Henrique Eloy e Silva tomou posse nesta terça-feira. Crédito: Raphael Calixto.

Segue-me! Mencionando o comunicado de sua nomeação, no qual Dom Walmor usou o imperativo de Jesus dirigido ao apóstolo e evangelista São Mateus, o já empossado reitor da Universidade, professor doutor pe. Luís Henrique, agradeceu a Dom Walmor pela confiança depositada para o exercício durante o triênio 2022-2025. "Aqui, neste Campus simbólico, significativamente chamado de Coração Eucarístico, na labuta semanal dos percursos de sala em sala, tecendo saberes, semeando horizontes, alimentando sonhos, acolhendo olhares e motivando questionamentos, com os alunos, particularmente os do Curso de Teologia, fui me dando conta de que com o tempo, consolidava-se em mim o que o pioneiro da dialética, Heráclito, certa vez dissera, quanto mais eu me dou a ti, tanto mais eu me tenho a mim. No processo de dar-me aos alunos, devolvia-me a mim mesmo", salientou. Mencionou o Instituto de Filosofia e Teologia, ao qual prestou reconhecimento, estima e gratidão. Destacou a dedicação e competente gestão de Dom Joaquim Mol, durante os 15 anos à frente da Universidade, de grandes conquistas, inovações e avanços. Ressaltou que a data escolhida por Dom Walmor para a publicação de sua nomeação como reitor e a data de hoje, da transmissão e posse do cargo, o insere no simbolismo eloquente do pontificado de Papa Francisco. Em Roma, o Papa Francisco celebrou hoje o Dia de São Francisco de Assis. "O meu primeiro desejo vocacional era o de ser franciscano", após a participação de celebração presidida por São João Paulo II na cidade de Aparecida, em 1980. A data de hoje vincula-me à origem de minha vocação, a São Francisco e, contemporaneamente, vincula-me a nosso amado Papa Francisco, a quem renovo minha obediência filial", afirmou. O novo reitor destacou ainda que assume a função de oitavo "primeiro servidor" desta Universidade e que, o número oito, na tradição cristã, é referência ao dia do Senhor, o domingo. Por fim, o reitor consagrou sua missão à Virgem Maria para que seja serviço de escuta a cada um, acolhida nas diferenças, atenção às necessidades, presença silenciosa quando as palavras se fizerem desnecessárias. "Na espera pelo advento de novos tempos, de novos caminhos que nos conduzam ao horizonte desejado e que aqui, neste solo, pela força hermenêutica que o constitui, sempre haverá de ser Belo", finalizou. Leia discurso.pdf.

Após os pronunciamentos, houve um momento de oração, com a participação do Quarteto de Cordas, quando foi cantado o Pai Nosso, com composição musical de autoria do reitor Padre Luis Henrique. O Quarteto de Cordas também executou a Ave Maria de Johann Sebastian Bach e Charles Gounod em uma homenagem à Virgem Maria, a quem o novo reitor consagra seu trabalho.

Estiveram presentes o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman; Claudemir José de Melo, prefeito de Arcos; Luiza Maria Lima Menezes, prefeita de Nepomuceno; professor Eustáquio Afonso Araújo, ex-reitor da PUC Minas; Dom Miguel Angelo Freitas Ribeiro, bispo de Oliveira;  presidente do TRT- 3ª região, desembargador Ricardo Antônio Moahllen; desembargador do Tribunal de Justiça Raimundo Messias Júnior; representante do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Fernando Caldeira Brant; desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, professor Moacyr Lobato de Campos Filho;  desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e professor no Curso de Direito; deputada estadual Ana Paula Siqueira, representante da Assembleia Legislativa de Minas Gerais; Josué Costa Valadão, secretário municipal de Obras e Infra-estrutura do governo de Belo Horizonte; Chyara Sales Pereira, professora da PUC Minas e secretária municipal adjunta de Belo Horizonte de Desenvolvimento Econômico; Paulo Henrique Miranda, secretário de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo na Prefeitura de Arcos; padre Nédio Santos Lacerda, vigário geral da Arquidiocese de Belo Horizonte e pároco da paróquia Coração Eucarístico de Jesus; frei Luiz Antônio Pereira, prior dos freis Agostinianos e professor do Departamento de Teologia da PUC Minas.

Assessoria de Imprensa


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